Javascript: O que é o Javascript e como se aplica nos Sites?! SEO Técnico [2023]
Cada vez mais os sites utilizam o JavaScript na sua construção, de modo a adicionar interatividade aos websites e fornecer
SEO Técnico é um conjunto de estratégias internas usadas para que os sites se destaquem nos resultados de pesquisa. Na notícia anterior abordámos o SEO On-Page e Off-Page, mas igualmente importante, está a técnica realizada á parte interna de um site, o chamado de SEO Técnico.
O objetivo da técnica SEO é melhorar o posicionamento das páginas de um site e gerar autoridade digital e tráfego orgânico, isto é, levar os utilizadores a encontrarem as páginas do seu site sem que tenha de colocar anúncios digitais pagos.
Atualmente, existem milhares de páginas a serem publicadas diariamente na internet, e é justamente isso que faz a concorrência ser tão grande para aparecer nas primeiras posições de uma pesquisa. É aí que entra o trabalho de um SEO Técnico.
O SEO técnico é a parte mais importante do SEO e trata-se do conjunto de otimizações relacionadas à estrutura interna de um site. A intenção é que as páginas se tornem mais rápidas, compreensíveis, rastreáveis e indexáveis, por forma a aumentar a probabilidade de conseguir-se um melhor posicionamento no ranking do Google. O SEO técnico é o princípio de toda a estratégia de otimização para os mecanismos de busca, pelo que deve ser uma das primeiras etapas a focar no SEO. Embora o foco do SEO técnico seja o de demonstrar aos motores de busca como o seu site se comporta, ele também tem o propósito de entregar a melhor experiência para o utilizador.
A melhor forma de se perceber os parâmetros de SEO técnico é perceber como funciona o rastreio do Googleboot:
Colocar Sitemap XML no site
Esta é a fórmula de um Sitemap no código e que estará no header de um site:
<?xml version=”1.0″encoding=“UTF-8”?>
<urlset xmlns=”http://www.sitemaps.org/
schemas/sitemap/0.9″>
<url>
<loc>https://oseuwebsite.com/</loc>
<lastmod>2019-08-21T16:12:20+03:00</lastmod>
</url>
<url>
<loc>https://oseuwebsite.com/blog/</loc>
<lastmod>2019-07-31T07:56:12+03:00</lastmod>
</url>
</urlset>
Mas alguns sitemaps podem ser gerados automaticamente para o site através de plugins, no WordPress pode utilizar o “Yoast SEO” ou “Rank Math”, apenas têm de seguir os passos. Outro sistema onde poderá criar um sitemap não tendo um CMS é no software gratuito “Screaming Frog”, também muito útil para ver outros parâmetros de SEO técnico.
Após criado o Sitemap, este terá de ir para o Google. No Google Search Console vai estar numa aba, o dito “Sitemap”, aqui terá de adicionar/submeter o URL do seu Sitemap. O Google irá processar e entregar a mensagem de que foi um “sucesso”. No Google Search Console poderá colocar vários Sitemaps do mesmo website, aliás se um site for muito extenso (por exemplo o E-commerce), convém estarem vários Sitemaps listados por Categorias, Posts, Páginas, etc, e não apenas um único index do Sitemap geral.
O Robots.txt é um arquivo de texto guardado na raiz do website para controlar e instruir os robôs de busca a lidarem com a indexação dos respectivos websites. No Hearder de cada página do site é possível colocar uma robots meta tag, que é um “pedaço” de HTML que informa os motores de busca de como rastrear ou indexar uma determinada página:
<meta name=”robots”
content=”noindex”/>
Já no Robots.txt é possível definir algumas diretivas de indexação no seu site em geral. Para o efeito existe a diretiva “Allow” que informa os robôs de busca sobre o que eles podem indexar no website. O código abaixo indica que permite que os arquivos “JavaScript” e “CSS” sejam indexados e analisados:
Allow: .js
Allow: .css
Também é possível definir o comando “User-Agent” que determina qual é o robô de busca a que se dirige, por exemplo, o “Googleboot”:
User-agent: Googleboot
Adicionalmente, existe o comando “Disallow”, que serve para impedir que uma página seja visualizada ou indexada pelos robôs de busca, neste caso a “Beta.php” e os ”Arquivos”:
Disallow: /beta.phpDisallow: /arquivos/
Por fim, existe a diretiva de indicação do “sitemap do website”, muito útil para auxiliar os robôs de busca a identificarem todas as páginas existentes no domínio. Hoje em dia esta diretiva está em desuso devido às “Google Webmaster Tools” que auxiliam neste tema de uma forma mais eficaz.
Sitemap: https://www.seusite.com/sitemap.xml
Normalmente um domínio pode ser acedido através de múltiplas combinações de URL’s. Isto permite que o utilizador possa aceder ao site de formas diferentes dentro do mesmo domínio, por exemplo:
www.suaempresa.com;
suaempresa.com;
suaempresa.com/index.html;
www.suaempresa.com/index.html.
Contudo, quando existem várias versões da mesma página, o Google selecionará apenas uma para armazenar no seu index. Este processo é chamado de canonização e o URL selecionado como canónico será aquele que o Google mostrará nos resultados da pesquisa. Existem muitos sinais diferentes usados para selecionar o URL canónico, incluindo:
– Tags canónicas;
– Páginas duplicadas;
– Ligações internas;
– Redirecionamentos;
– URLs de Sitemaps.
A forma mais fácil de ver como o Google indexou uma página é usar a ferramenta de inspeção de URL’s no “Google Search Console”. Este mostrará o URL canónico selecionado pela Google.
A Notação Schema é um código HTML colocado nas páginas do site que ajuda os motores de busca a entenderem melhor o seu conteúdo. Schema é um vocabulário de dados estruturados que define entidades, ações e relacionamentos na Internet. Esse vocabulário possibilita que os mecanismos de busca compreendam os significados por detrás dos assuntos na web e, por sua vez, proporcionem uma melhor experiência para o utilizador.
O Google tem uma galeria de pesquisa que mostra os vários recursos de pesquisa e o Schema necessário para que o seu website se qualifique: https://schema.org/docs/gs.html.
Os Sinais Vitais Web (Core Web Vitals) são as métricas de velocidade, utilizadas para medir a experiência do utilizador nas páginas do site. As métricas medem o carregamento com:
– Largest Contentful Paint (LCP): este deve ocorrer dentro de 2,5 segundos após o início do carregamento da página;
– Estabilidade visual com Cumulative Layout Shift (CLS): as páginas devem manter um CLS de 0.1. ou menos;
– Interatividade com First Input Delay (FID): as páginas devem ter um FID de 100 milissegundos ou menos.
O Think With Google constatou que um carregamento até 5 segundos aumenta 90% a probabilidade do utilizador desistir da visita ao website. Os core Web Vitals podem ser vistos em tempo real, monitorizados e resolvidos através do “PageSpeed Insights”.
HTTPS significa “protocolo de transferência de hipertexto seguro” (hypertext transfer protocol secure) e é a versão criptografada do HTTP. O HTTPS protege a comunicação entre o seu browser e o servidor de ser intercetada e adulterada por invasores. O HTTPS usa um certificado seguro de um fornecedor terceirizado para proteger uma conexão e verificar se o site é legítimo. Esse certificado seguro é conhecido como Certificado SSL. Qualquer site que mostre um ícone de cadeado na barra de endereço utiliza HTTPS. Já o TLS “transport layer security” ajuda a criptografar o HTTPS no uso de proteção de e-mails e outros protocolos. Com o HTTPS, dados de cartão de crédito, senhas, dados de utilizadores privados e dados pessoais são criptografados com uma forte camada de segurança.
Na passagem de HTTP para HTTPS é preciso informar ao Google sobre essa transição, começando por configurar o Google Search Console, o Google Analytics, atualizar links internos e atualizar todas as URLs relativas. Primeiro têm de abrir uma nova configuração HTTPS no Google Search Console, mas não faça ainda a eliminação da anterior, até ter a certeza de que tudo foi migrado como deve de ser. Neste momento têm duas possibilidades, mudar os URL’s manualmente implementando o redirecionamento 301 desses URL’s ou mudar os URL’s pelo servidor, ou utilizar algum plugin que fará a atualização dos URL’s instantaneamente, mas é aconselhado verificar se esta transição foi bem feita. No fundo existem muitas maneiras de fazer este redirecionamento, cada SEO têm de definir qual é a melhor condição para a sua situação. Por fim, o Google Analytics deve dar o ok de como o novo domínio é e está seguro, para receber os dados corretos dos novos URL’s. Certifique-se que escolhe o melhor certificado SSL, implemente-o e está feito o processo.
Com o avanço da globalização, os sites necessitam cada vez mais de múltiplas linguagens. Isso deve-se ao fato de que as pessoas de todo o mundo podem ter interesse nos seus produtos ou serviços, pelo que cada idioma deve ter o seu próprio conteúdo. O principal cuidado que os técnicos de SEO devem ter num projeto multilingue é as relações “de – para”, por exemplo, tenho uma página sobre “SEO Global PT” e quero que, quando o utilizador clique na bandeira inglesa, esta reencaminhe diretamente para a página “Global SEO EN”, sem que este tenha de voltar à homepage de novo, e só depois para a página em questão. Fazer esta proeza torna-se possível através das hreflang.
Hreflang é um atributo HTML utilizado para especificar o idioma e a segmentação geográfica de uma página da web. A tag hreflang informa os motores de busca, como o Google, sobre essas variações. Se estiver no wordpress também poderá utilizar diversos plugins que fazem esta conversão, o plugin “WPML” é uma boa solução, pois permite estabelecer a ligação “de – para”, mas possibilita a edição manual do conteúdo por parte do técnico/administrador. Caso pretenda adicionar as hreflangs manualmente é necessário colocá-las no código do cabeçalho, nas tags <head> com esta estrutura:
<link rel=”alternate”
href=”http://dominio.com/
“hreflang=”pt”/>
<link rel=”alternate”
href=”http://dominio.com/fr/
“hreflang=”fr”/>
<link rel=”alternate”
href=”http://dominio.com/en/
“hreflang=”en”/>
Ao criar um site é preciso considerar a variabilidade de navegadores que existem atualmente (Chrome, Edge, Firefox, Safari, etc.). Enquanto alguns utilizadores recorrem a browsers modernos, muitos ainda utilizam o Internet Explorer como padrão para as suas navegações. Além disso, cada navegador faz uma leitura diferente dos sites, o que pode prejudicar a visualização de alguns destes. Por isso, os técnicos de SEO devem considerar as limitações de cada browser, saber onde está o seu público-alvo e fazer uma auditoria de SEO para verificar a compatibilidade do domínio em cada navegador.
Hoje em dia é mais comum um utilizador aceder a sites através do telemóvel e não pelo desktop do computador, por isso a parametrização do Google mudou e priorizou sites que tenham uma boa navegação mobile. Contudo, os websites ainda são desenvolvidos, primeiramente, para desktop, e só depois para mobile. Uma forma de agilizar o trabalho no desenvolvimento da navegação mobile e ajudar o algoritmo do Google a reconhecer automaticamente a responsividade das páginas do site, e colocar a tag “viewport” no cabeçalho do código HTML do site. Esta marcação orienta o navegador sobre como ele deve ajustar as dimensões e a escala da página conforme a largura do dispositivo.
Se considerarmos um site WordPress ou Wix, estes já vem preparados para entregar páginas responsivas automaticamente. No caso do wordpress o “Elementor” (tipo de estrutura de criação de páginas) é o mais indicado para se criar páginas user-friendly. O SEO técnico deverá ajustar os códigos HTML, CSS e JavaScript das suas páginas para os parâmetros mobile estarem de acordo com os tamanhos certos e percetíveis.
Para saber se o seu site está automatizado para mobile, deverá ir ao relatório do Google Search Console – “Usabilidade em dispositivos móveis” e verificar se algumas páginas têm alguns problemas. No caso de haver problemas, o Google Search Console irá reportar como deve ser mediada a resolução dos mesmos.
Existe muito mais por explorar no mundo do SEO, todos os elementos descritos são uma combinação de SEO que fará com que o Google reconheça o seu site, mas existem muitos mais métodos e combinações. Conheça outras estratégias de SEO técnico aqui.
Atualmente, muitas empresas precisam de resultados imediatos, mas a verdade é que não podem dar-se ao luxo de implementar SEO internamente enquanto alavancam com a prioridade do foco do seu negócio. Se ainda não consegue dar conta destas etapas ou não tiver tempo para as colocar em prática, a Bringlink SEO garante que tenha a visibilidade e o crescimento da marca que merece.
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A migração é uma das tarefas mais desafiadores de qualquer SEO e pode ser feita de diversas maneiras, dependendo da
Construir uma marca em linha em 2023 não será uma chave única para o sucesso, mas uma combinação de estratégias.