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Introdução SEO Técnico: o que é e como chegar ao topo do Google? [2023] Parte 2

SEO Técnico é um conjunto de estratégias internas usadas para que os sites se destaquem nos resultados de pesquisa. Na notícia anterior abordámos o SEO On-Page e Off-Page, mas igualmente importante, está a técnica realizada á parte interna de um site, o chamado de SEO Téc­ni­co.

O objetivo da técnica SEO é melhorar o posicionamento das páginas de um site e gerar autoridade digital e tráfego orgânico, isto é, levar os utilizadores a encontrarem as páginas do seu site sem que tenha de colocar anúncios digitais pagos.

Atualmente, existem milhares de páginas a serem publicadas diariamente na internet, e é justamente isso que faz a concorrência ser tão grande para aparecer nas primeiras posições de uma pesquisa. É aí que entra o trabalho de um SEO Técnico.

O que é SEO Técnico?

O SEO téc­ni­co é a parte mais impor­tante do SEO e trata-se do conjunto de otimizações relacionadas à estrutura interna de um site. A intenção é que as páginas se tornem mais rápidas, compreensíveis, rastreáveis e indexáveis, ​​por forma a aumentar a probabilidade de conseguir-se um melhor posicionamento no ranking do Google. O SEO técnico é o princípio de toda a estratégia de otimização para os mecanismos de busca, pelo que deve ser uma das primeiras etapas a focar no SEO. Embora o foco do SEO técnico seja o de demonstrar aos motores de busca como o seu site se comporta, ele também tem o propósito de entregar a melhor experiência para o utilizador.

A melhor forma de se perceber os parâmetros de SEO técnico é perceber como funciona o rastreio do Googleboot:

  1. O mecan­is­mo de ras­treio cri­a uma lista de todos os URL’s que encon­tra por lig­ações dentro das pági­nas de um determinado domínio, assim como nas páginas que estejam nos sitemaps;
  2. Após fazer todo o reconhecimento, o Google vai priorizar o rastreamento de todos os novos URL’s que ainda não tinham sido rastreados antes e aqueles que precisam de ser rastreados de novo, devido a alguma alteração aos mesmos;
  3. Assim constrói-se o sis­tema que cap­tura todo o con­teú­do das páginas;
  4. A seguir esses sistemas de processamento lidam com a can­on­iza­ção;
  5. O ren­der­izador car­rega uma pági­na como um nave­g­ador faria com arquiv­os JavaScript e CSS. Isto é feito para que o Google pos­sa ver o que a maio­r­ia dos uti­lizadores verá;
  6. Por fim chega a Indexação. As pági­nas que o Google quer mostrar aos utilizadores ficam armazenadas.

Como fazer a indexação correta

Colocar Sitemap XML no site

Esta é a fórmula de um Sitemap no código e que estará no header de um site:

<?xml version=”1.0″encoding=“UTF-8”?>
    <urlset xmlns=”http://www.sitemaps.org/
schemas/
sitemap/0.9″>       
        <url>
            <loc>https://oseuwebsite.com/</loc>
            <lastmod>2019-08-21T16:12:20+03:00</lastmod>       
        </url>       
    <url>                
            <loc>https://oseuwebsite.com/blog/</loc>
            <lastmod>2019-07-31T07:56:12+03:00</lastmod>       
        </url>
</urlset>

Mas alguns sitemaps podem ser gerados automaticamente para o site através de plugins, no WordPress pode utilizar o “Yoast SEO” ou “Rank Math”, apenas têm de seguir os passos. Outro sistema onde poderá criar um sitemap não tendo um CMS é no software gratuito “Screaming Frog”, também muito útil para ver outros parâmetros de SEO técnico.

Após criado o Sitemap, este terá de ir para o Google. No Google Search Console vai estar numa aba, o dito “Sitemap”, aqui terá de adicionar/submeter o URL do seu Sitemap. O Google irá processar e entregar a mensagem de que foi um “sucesso”. No Google Search Console poderá colocar vários Sitemaps do mesmo website, aliás se um site for muito extenso (por exemplo o E-commerce), convém estarem vários Sitemaps listados por Categorias, Posts, Páginas, etc, e não apenas um único index do Sitemap geral.

Diretivas dos Robots

O Robots.txt é um arquivo de texto guardado na raiz do website para controlar e instruir os robôs de busca a lidarem com a indexação dos respectivos websites. No Hearder de cada página do site é possível colocar uma robots meta tag, que é um “pedaço” de HTML que infor­ma os motores de busca de como ras­trear ou indexar uma deter­mi­na­da pági­na:

<meta name=”robots”

content=”noindex”/>


Já no Robots.txt é possível definir algumas diretivas de indexação no seu site em geral.
Para o efeito existe a diretiva “Allow” que informa os robôs de busca sobre o que eles podem indexar no website. O código abaixo indica que permite que os arquivos “JavaScript” e “CSS” sejam indexados e analisados:

Allow: .js

Allow: .css

Também é possível definir o comando “User-Agent” que determina qual é o robô de busca a que se dirige, por exemplo, o “Googleboot”:

User-agent: Googleboot

Adicionalmente, existe o comando “Disallow”, que serve para impedir que uma página seja visualizada ou indexada pelos robôs de busca, neste caso a “Beta.php” e os ”Arquivos”:

Disallow: /beta.phpDisallow: /arquivos/

Por fim, existe a diretiva de indicação do “sitemap do website”, muito útil para auxiliar os robôs de busca a identificarem todas as páginas existentes no domínio. Hoje em dia esta diretiva está em desuso devido às “Google Webmaster Tools” que auxiliam neste tema de uma forma mais eficaz.

Sitemap: https://www.seusite.com/sitemap.xml 

Canonização

Normalmente um domínio pode ser acedido através de múltiplas combinações de  URL’s. Isto permite que o utilizador possa aceder ao site de formas diferentes dentro do mesmo domínio, por exemplo:

www.suaempresa.com;

suaempresa.com;

suaempresa.com/index.html;

www.suaempresa.com/index.html.

Contudo, quando existem várias ver­sões da mes­ma pági­na, o Google sele­cionará apenas uma para armazenar no seu index. Este proces­so é chama­do de can­on­iza­ção e o URL sele­ciona­do como canóni­co será aque­le que o Google mostrará nos resul­ta­dos da pesquisa. Exis­tem muitos sinais difer­entes usados para sele­cionar o URL canóni­co, incluindo:

– Tags canóni­cas;

– Pági­nas duplicadas;

– Lig­ações internas;

– Redi­re­ciona­men­tos;

– URLs de Sitemaps.

 

A for­ma mais fácil de ver como o Google index­ou uma pági­na é usar a fer­ra­men­ta de inspeção de URL’s no “Google Search Con­sole”. Este mostrará o URL canóni­co sele­ciona­do pela Google.

Canonização

Schema

A Notação Schema é um códi­go HTML colocado nas páginas do site que aju­da os motores de busca a enten­derem mel­hor o seu con­teú­do. Schema é um vocabulário de dados estruturados que define entidades, ações e relacionamentos na Internet. Esse vocabulário possibilita que os mecanismos de busca compreendam os significados por detrás dos assuntos na web e, por sua vez, proporcionem uma melhor experiência para o utilizador.

O Google tem uma gale­ria de pesquisa que mostra os vários recur­sos de pesquisa e o Schema necessário para que o seu web­site se qualifique: https://schema.org/docs/gs.html.

 
Shema

Sinais Vitais Web

Os Sinais Vitais Web (Core Web Vitals) são as métri­c­as de veloci­dade, uti­liza­das ​​para medir a exper­iên­cia do uti­lizador nas páginas do site. As métri­c­as medem o car­rega­men­to com:

Largest Con­tent­ful Paint (LCP): este deve ocorrer dentro de 2,5 segundos após o início do carregamento da página;

Esta­bil­i­dade visu­al com Cumu­la­tive Lay­out Shift (CLS): as páginas devem manter um CLS de 0.1. ou menos;

Inter­a­tivi­dade com First Input Delay (FID): as páginas devem ter um FID de 100 milissegundos ou menos.

Think With Google constatou que um carregamento até 5 segundos aumenta 90% a probabilidade do utilizador desistir da visita ao website. Os core Web Vitals podem ser vistos em tempo real, monitorizados e resolvidos através do “PageSpeed Insights”. 

HTTPS

HTTPS significa “protocolo de transferência de hipertexto seguro” (hypertext transfer protocol secure) e é a versão criptografada do HTTP. O HTTPS pro­tege a comu­ni­cação entre o seu brows­er e o servi­dor de ser inter­c­eta­da e adul­ter­a­da por inva­sores. O HTTPS usa um certificado seguro de um fornecedor terceirizado para proteger uma conexão e verificar se o site é legítimo. Esse certificado seguro é conhecido como Certificado SSL. Qual­quer site que mostre um ícone de cadea­do na bar­ra de endereço uti­liza HTTPS. Já o TLS “transport layer security” ajuda a criptografar o HTTPS no uso de proteção de e-mails e outros protocolos. Com o HTTPS, dados de cartão de crédito, senhas, dados de utilizadores privados e dados pessoais são criptografados com uma forte camada de segurança.

Na passagem de HTTP para HTTPS é preciso informar ao Google sobre essa transição, começando por configurar o Google Search Console, o Google Analytics, atualizar links internos e atualizar todas as URLs relativas. Primeiro têm de abrir uma nova configuração HTTPS no Google Search Console, mas não faça ainda a eliminação da anterior, até ter a certeza de que tudo foi migrado como deve de ser. Neste momento têm duas possibilidades, mudar os URL’s manualmente implementando o redirecionamento 301 desses URL’s ou mudar os URL’s pelo servidor, ou utilizar algum plugin que fará a atualização dos URL’s instantaneamente, mas é aconselhado verificar se esta transição foi bem feita. No fundo existem muitas maneiras de fazer este redirecionamento, cada SEO têm de definir qual é a melhor condição para a sua situação. Por fim, o Google Analytics deve dar o ok de como o novo domínio é e está seguro, para receber os dados corretos dos novos URL’s. Certifique-se que escolhe o melhor certificado SSL, implemente-o e está feito o processo.

Hreflang

Com o avanço da globalização, os sites necessitam cada vez mais de múltiplas linguagens. Isso deve-se ao fato de que as pessoas de todo o mundo podem ter interesse nos seus produtos ou serviços, pelo que cada idioma deve ter o seu próprio conteúdo. O principal cuidado que os técnicos de SEO devem ter num projeto multilingue é as relações “de – para”, por exemplo, tenho uma página sobre “SEO Global PT” e quero que, quando o utilizador clique na bandeira inglesa, esta reencaminhe diretamente para a página “Global SEO EN”, sem que este tenha de voltar à homepage de novo, e só depois para a página em questão. Fazer esta proeza torna-se possível através das hreflang.

Hre­flang é um atrib­u­to HTML uti­liza­do para especi­ficar o idioma e a seg­men­tação geográ­fi­ca de uma pági­na da web. A tag hre­flang infor­ma os motores de busca, como o Google, sobre essas vari­ações. Se estiver no wordpress também poderá utilizar diversos plugins que fazem esta conversão, o plugin “WPML” é uma boa solução, pois permite estabelecer a ligação “de – para”, mas possibilita a edição manual do conteúdo por parte do técnico/administrador. Caso pretenda adicionar as hreflangs manualmente é necessário colocá-las no código do cabeçalho, nas tags <head> com esta estrutura:

<link rel=”alternate”
href=”http://dominio.com/
“hreflang=”pt”/>

<link rel=”alternate”
href=”http://dominio.com/fr/
“hreflang=”fr”/>

<link rel=”alternate”
href=”http://dominio.com/en/
“hreflang=”en”/>

Compatibilidade com os Navegadores 

Ao criar um site é preciso considerar a variabilidade de navegadores que existem atualmente (Chrome, Edge, Firefox, Safari, etc.). Enquanto alguns utilizadores recorrem a browsers modernos, muitos ainda utilizam o Internet Explorer como padrão para as suas navegações. Além disso, cada navegador faz uma leitura diferente dos sites, o que pode prejudicar a visualização de alguns destes. Por isso, os técnicos de SEO devem considerar as limitações de cada browser, saber onde está o seu público-alvo e fazer uma auditoria de SEO para verificar a compatibilidade do domínio em cada navegador.

Otimização para Mobile

Hoje em dia é mais comum um utilizador aceder a sites através do telemóvel e não pelo desktop do computador, por isso a parametrização do Google mudou e priorizou sites que tenham uma boa navegação mobile. Contudo, os websites ainda são desenvolvidos, primeiramente, para desktop, e só depois para mobile. Uma forma de agilizar o trabalho no desenvolvimento da navegação mobile e ajudar o algoritmo do Google a reconhecer automaticamente a responsividade das páginas do site, e colocar a tag “viewport” no cabeçalho do código HTML do site. Esta marcação orienta o navegador sobre como ele deve ajustar as dimensões e a escala da página conforme a largura do dispositivo.

Se considerarmos um site WordPress ou Wix, estes já vem preparados para entregar páginas responsivas automaticamente. No caso do wordpress o “Elementor” (tipo de estrutura de criação de páginas) é o mais indicado para se criar páginas user-friendly. O SEO técnico deverá ajustar os códigos HTML, CSS e JavaScript das suas páginas para os parâmetros mobile estarem de acordo com os tamanhos certos e percetíveis. 

 

Para saber se o seu site está automatizado para mobile, deverá ir ao relatório do Google Search Console –  “Usabil­i­dade em dis­pos­i­tivos móveis” e verificar se algumas páginas têm alguns problemas. No caso de haver problemas, o Google Search Console irá reportar como deve ser mediada a resolução dos mesmos.

6 ferramentas de SEO técnico que pode utilizar
SEO-ON-OFF-TECNICO

Conclusão

Existe muito mais por explorar no mundo do SEO, todos os elementos descritos são uma combinação de SEO que fará com que o Google reconheça o seu site, mas existem muitos mais métodos e combinações. Conheça outras estratégias de SEO técnico aqui. 

Atualmente, muitas empresas precisam de resultados imediatos, mas a verdade é que não podem dar-se ao luxo de implementar SEO internamente enquanto alavancam com a prioridade do foco do seu negócio.  Se ainda não consegue dar conta destas etapas ou não tiver tempo para as colocar em prática, a Bringlink SEO garante que tenha a visibilidade e o crescimento da marca que merece.

Fale connosco, envie email para a bringlinkseo@gmail.com.

Referências

Ahrefs – Ferramentas SEO & Recursos para Crescer o Seu Tráfego. https://ahrefs.com/pt

Semrush – Marketing online pode ser fácil. https://pt.semrush.com/

Rock Content – Content Experiences your audience will love. https://rockcontent.com/

Resultados Digitais – Seu Portal de Marketing e Vendas. https://resultadosdigitais.com.br/

Marco Gouveia – Consultor de Marketing Digital? Marco Gouveia. https://www.marcogouveia.pt/

Oficina da Net – Site de tecnologia, smartphones, notebooks. https://www.oficinadanet.com.br/

SEO Fórum | SEO, ASO | Tráfego Pago, Markegint e Tutoriais. https://seoforum.com.br/

Agência Mestre – Marketing Digital: SEO, Inbound Marketing, Adowrds. https://www.agenciamestre.com/

Kinsta – Hospedagem WordPress Gerenciada Premium. https://kinsta.com/pt/

KingHost – Hospedagem de Sites Ltda. Wiki hospedagem de sites. https://king.host/wiki/

Pedro Dias – Consultor em Otimização e Marketing Digital. https://www.pedrodias.net/

Web.dev. https://web.dev/

Hubify – Agência de Marketing Digital de Performance. https://hubify.com.br/

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